Os pais estão sempre querendo acertar, mas as desordens do desenvolvimento afetam a família em muitos aspectos.
Segundo Assumpção e Kuczynski (2015), receber um diagnóstico como o TEA, por exemplo, é visto como um momento de crise e de luto, devido ao desequilíbrio entre qualidade de ajustamento necessário e os recursos imediatamente disponíveis para lidar com a nova realidade.
Continuar desempenhando os diversos papéis, com a sobrecarga dos cuidados da criança autista, necessidades e relações dos demais elementos da família, agravados por sentimentos de perda individual e da família, são desafios constantes que podem levar ao adoecimento mental e físico.
É preciso de um tempo, que é único para cada pessoa e família, para voltar ao equilíbrio.
As famílias de crianças atípicas necessitam de tanta atenção quanto o paciente e, no próximo post, falaremos sobre o trabalho que realizamos nesse âmbito.